Paraíba

Navio ancorado em Cabedelo já esteve na Guerra do Iraque e socorreu vítimas das chuvas em São Paulo e do furacão em Honduras e Nicarágua

Navio atracado em Cabedelo já esteve na Guerra do Iraque e socorreu vítimas de chuvas em São Paulo e do furacão em Honduras e Nicarágua

O navio de guerra que atracou nessa quarta-feira (13) em Cabedelo, na Grande João Pessoa, já esteve em missões internacionais enquanto ainda pertencia à Marinha Real Britânica. Entre as ações em que o Navio-Aeródromo Multipropósito, ou NAM Atlântico, foi empregado está na Guerra do Iraque, além da corrosão às vítimas do furacão Mitch, em Honduras e na Nicarágua, e também o atendimento aos afetados pelas chuvas fortes de 2023, em São Paulo.

O maior navio de guerra da América Latina agora pertence à Marinha do Brasil e será atraído para a Paraíba na sexta-feira, aberto para visitação no domingo (17), em Cabedelo.

O NAM Atlântico, antes de chamar o HMS Ocean, prestou ajuda humanitária às vítimas do furacão Mitch, na Nicarágua e Honduras, em 1998. No ano seguinte, o navio britânico participou de intervenções militares na Serra Leoa. O navio ainda participou de outros conflitos militares, como a Guerra do Iraque, em 2003.

NAM Atlântico atuou como hospital de campanha em São Paulo

Já no Brasil, o Navio-Aeródromo Multipropósito, maior navio da Marinha, atuoso no litoral norte de São Paulo, em apoio às ações da Defesa Civil no socorro às vítimas das fortes chuvas que assolaram a região no passado.

Nenhum navio foi montado uma estrutura de hospital de campanha que reforçava o atendimento médico aos desabrigados, de forma a desafogar os hospitais da área, que priorizavam casos mais graves. Não total, mas os militares da Marinha estiveram envolvidos nas ações.

NAM Atlântico

O NAM Atlântico é a maior máquina de guerra sobre as águas da frota marítima brasileira. O Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” tem 208 metros de comprimento e 31,7 metros de largura. Foi construído em meados da década de 1990 pelas empresas Kvaerner Govan e VSEL, para a cidade portuária de Barrow-in-Furness, na Inglaterra.

Conforme apurado pelo ClickPB, o NAM Atlântico foi incorporado à Marinha do Brasil em 2018, adquirido pela Marinha Real Britânica. Ele foi projetado para controlar áreas marítimas e projetar poder em terra, mar e terra. É apropriado para missões de carácter humanitário, ajuda a vítimas de catástrofes naturais, evacuação pessoal e operações de manutenção da paz. Sua última missão humanitária foi em São Paulo durante as fortes chuvas de 2023 no estado.

Brasil pagou 117 milhões de dólares pelo navio

O NAM Atlântico já foi empregado nas mais diferentes operações desde que a comunidade navegou em 1998. De construção britânica, o navio foi nomeado como HMS Ocean até ser comprado por US$ 117 milhões pelo governo brasileiro, em 2018. Desde então, é tido como o principal navio da frota nacional.

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