PT anuncia indicação de Gleisi e de integrantes para a CPI do MST
O líder do partido na Câmara, Zeca Dirceu, afirmou que a sigla tentará mostrar "a qualidade, a história" do grupo e de outros movimentos que possam sofrer perseguição
Dirceu destacou que as atividades do MST não podem ser marginalizadas. “Infelizmente, não é a primeira vez, já houveram várias CPIs que de forma equivocada, cruel e injusta tentaram manchar a honra de um movimento que tem uma história de organização da luta pela reforma agrária, direito a terra, com uma história bem consolidada de produção de alimento, com agroindústria, cooperativas”, defendeu o líder petista.
Alguns ajustes ainda estariam sendo feitos, segundo Dirceu, para a definição de quem seriam os titulares e os suplentes. No entanto, alguns parlamentares foram confirmados. São eles:
- Padre João (PT-MG)
- Nilto Tatto (PT-SP)
- Paulão (PT-AL)
- Valmir Assunção (PT-BA)
- Gleisi Hoffmann (PT-PR)
- João Daniel (PT-SE)
- Marcon (PT-RS)
- Camila Jara (PT-MS)
A CPI terá 27 titulares e igual número de suplentes. Dirceu anunciou a indicação de oito políticos, mas não confirmou quais serão titulares e quais serão os suplentes. Segundo o petista, o partido se posicionará durante a comissão para que o grupo possa ter sua história reconhecida. “Nosso trabalho vai ser para transformar essa CPI que tem esse objetivo equivocado, em uma que mostre a verdade. Que mostre a organização, a qualidade, a história do MST e de outros movimentos que possam sofrer qualquer tipo de perseguição”.
O parlamentar também afirmou que os integrantes do movimentos não devem carregar a pecha de invasores. “A lei é clara quando garante o direito à propriedade privada. Nem o MST, nem nossa bancada, nem nosso governo questiona ou discorda disso”, apontou.
Correio Braziliense