Secretário diz que a Paraíba tem boa conexão para redes sociais, mas internet para atividades complexas é baixa: “um problema do Brasil”

O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior da Paraíba (Seções), Cláudio Furtado, disse que a Paraíba tem boa conexão para uso das redes sociais, mas que a internet para atividades complexas é baixa. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (21), o secretário relatou que esse é “um problema do Brasil”.

“Se olhar a pesquisa que o IBGE fez, a Paraíba tem um acesso bom, uma cobertura grande de internet. Cerca de 90% das pessoas têm acesso à internet pelo celular. Mas a gente tem que separar o que é internet significativo. No Brasil, primeiro a gente estudou aquela coisa de você ter o acesso e, depois, a qualidade do acesso”, explicou o secretário.

Cláudio Furtado destaca que há diminuição da conectividade para áreas distantes dos grandes centros.

“Hoje, a maioria das áreas urbanas tem provedores até com uma banda muito boa, mas você também tem localidades, como a região de Mamanguape, loicada indígena, você não tem sinal de operadora de celular e internet. Então isso é um problema, por exemplo, para a cobertura 5G. Nós temos 5G na Grande João Pessoa, mas quando se aftada um pouco das regiões mais populosas, você tem menos… Porque desde a privatização, houve pouco investimento na questão da infraestrutura, somente na telefonia móvel, mas hoje você uma grande cobertura de fibra ótica”, incidente.

O secretário apontou que a Paraíba tem conexão em nível de estados do Sudeste.

“A Paraíba tem uma boa posição em relação aos demais estados, em torno de 75%, que é uma cobertura que se tem, por exemplo, nos estados do Sudeste. Então uma cobertura na Paraíba, sério, é boa. Agora você disputa com a qualidade. É um próximo passo. Para usar uma rede social, a conectividade com o celular é boa. Mas para fazer outros trabalhos, que precisam de uma rede mais dedicada, aí se precisa. Isso diminui a nível nível, é um problema do Brasil, se tem uma conectividade significativamente baixa”, explicou Cláudio Furtado.

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