Política

Durante live, Sérgio Queiroz desmente “humilhação” e diz que segue conversando com PL

Em live na noite desta segunda-feira (15), o procurador da Fazenda Nacional, Sérgio Queiroz, desmentiu as informações de que teria sido “humilhado” nos eventos da recepção do ex-presidente Jair Bolsonaro, na região metropolitana de João Pessoa, durante o fim de semana. Ele reconheceu houve contratempo para todos que tentavam entrar na casa de shows. “Essa narrativa não faz sentido, mas houve sim uma grande falha, que já foi reconhecida por quem organizou o evento”, disse. Sérgio Queiroz garantiu que houve apenas um erro de chamada do locutor do evento, que deixou de lhe chamar para discurso depois da fala de Bolsonaro.

Sérgio Queiroz disse que os dirigentes do Novo e PL continuam conversando sobre a aliança nas eleições municipais deste ano. Na live, ele também desmentiu que tenha pensado, no sábado, em anunciar uma pré-candidatura independente, abrindo uma dissidência com Marcelo Queiroga e com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele ironizou as cobranças que vem sofrendo sobre sua decisão de ser ou não pré-candidato a vice-prefeito pelo Novo. “Porque essa parte da imprensa não cobra uma decisão de Romero Rodrigues, em Campina Grande? Ou porque não cobram do PT a definição do pré-candidato? Estou começando achar que minha presença na política incomoda”, afirmou.

Segundo Queiroz, Novo e PL se aproximam e vão caminhar juntos, como agrupamento da sociedade paraibana que vai do centro à extrema direita. O procurador da Fazenda observou ainda que entrou tardiamente nas discussões sobre as eleições municipais, a convite dos dirigentes do Novo. “Eu sempre disse que me colocaria como articulador. As conversas foram evoluindo e as possibilidades da formação dessa chapa começou a se viabilizar. Eu fui convidado a participar das visitas de Jair Bolsonaro. Ocorreram alguns contratempos. A agenda vazou e isso não estava previsto. O evento do hotel era privado. Fui como convidado para recepção no aeroporto e não sabia o que iria acontecer”, disse. “Ele reclamou da fraqueza da militância, por ter se permitido a ter a proibição do aeroporto em não ficar na área de desembarque”, ressaltou.

‘É mentira de quem diz que não fui honrado. Eu fui honrado e fomos no carro com Marcelo Queiroga e o (ex) presidente. Fui muito bem tratado por ele. Para minha supresa, contra os que estão criando narrativas para tentar me afastar dessas pessoas, fui levado para uma cadeira que ficou na frente do (ex) presidente da República. Eu preciso ser justo pelo que aconteceu. Ficamos quase duas ali, conversando com o ministro Queiroga, o Cabo Gilberto e depois o deputado federal Wellington Roberto, presidente estadual do PL. Também fiquei em lugar de honra, na mesa da Assembleia Legislativa”, contou.

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