Paraíba fica em segundo lugar no Nordeste no Ranking de Inovação e Competitividade Pauta Real
Paraíba está entre os 10 estados mais inovadores do Brasil, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados 2023. Segundo dados divulgados pelo Centro de Liderança Pública, o Estado está na nona colocação por categoria no país e no segundo lugar no Nordeste. As avaliações são compostas pelos indicadores: Investimentos Públicos em Pesquisa e Desenvolvimento, Patentes, Bolsa de Mestrado e Doutorado, Empreendimentos Inovadores e Pesquisa Científica. Nesta edição de 2023 foram incluídos dois novos indicadores: Empresas de Alto Crescimento e Informação e Comunicação.
Além disso, o ranking indicado que a Paraíba está em terceiro lugar entre os estados com maior Investimento Público em P&D, e em Pesquisa Científica, dois dos pilares considerados da categoria Inovação. O Governo do Estado participa das propostas de financiamento das pesquisas oriundas de órgãos federais como Finep, CNPq, e também emprega recursos próprios em oportunidades democraticamente por meio de editais.
“Esse é o resultado da série de investimentos que vêm sendo realizados na Ciência e Tecnologia da Paraíba nos últimos anos. Apenas nesta semana, o governador João Azevêdo lançou editais para bolsas de estudos no exterior. Ao todo, são mais de R$ 180 milhões aplicados desde 2019, estamos colhendo os frutos desse trabalho”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Seções), Claudio Furtado.
O desenvolvimento da Paraíba passa por criar oportunidades para um ambiente permanente de pesquisa e inovador. Apenas em 2023, foram investidos mais de R$ 46 milhões em editais para pares de núcleos avançados de pesquisa, incentivos a startups, bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e suporte a eventos científicos.
Nesta semana, foram lançados três editais para bolsas de estudos no exterior para graduandos, mestrandos e doutorandos no amibido do programa Paraíba sem Fronteiras, da Secretaria de Estado Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior, financiados exclusivamente com recursos do Tesouro estatual.
O Governo da Paraíba investiu, ainda, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior e da Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapep), cerca de R$ 180 milhões nos últimos quatro anos em ações que compõem os indicadores de ranking : bolsas para pesquisa científica, projetos de pesquisa e desenvolvimento que garam patentes, em empreendedores, um exemplo de startups, por meio do Parque Tecnológico Horizontes de Inovação (PTHI) – e o próprio PTHI é fruto desses financiadores.
Os resultados são mensuráveis e aparecem não apenas no Ranking de Competitividade dos Estados, mas também no reconhecimento internacional, como é o caso do projeto “Os ODS gamificados”, desenvolvido pela Game Start, startup incubada pelo Parque Tecnológico Horizontes de Inovação . Está entre os três projetos brasileiros escolhidos pela Unesco do Brasil para concorrer ao Prêmio Rei Hamad Bin Isa Al-Khalifa da Unesco, que será publicado em junho. O concurso prêmios iniciativas que utilizam as TICs para promover sistemas de aprendizagem inclusivos e resistentes a crises.
Outros indicadores – Quanto ao indicador “Patentes”, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) consta em segundo lugar no Ranking Depositantes Residentes – 2023 do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com 101 pedidos de depósito de Patente de Inovação. Somam-se esse número mais 24 pedidos pela Universidade Federal da Paraíba, 17 pela Universidade Estadual da Paraíba e tem-se um total de 142 patentes. É considerado um indicador alto no Estado dentro do total de concessões de patentes em relação ao PIB. Porém, a base de dados para o Ranking de 2023 em patentes foi de 2022, no qual o Estado registra 97 depósitos. (Há ainda patentes em Programas de Computador: são 28 pelo Instituto Federal da Paraíba, 24 pela UFPB e 17 pela UEPB, mas que não integram a contagem neste ranking.).
Com o desafio de retornar os indicadores “comparáveis” entre as unidades da federação, o estudo apresenta uma metodologia para cálculo de alguns indicadores considerando o tamanho do PIB estadual como denominador, como os indicadores de Custo Executivo e Investimento Público em P&D.
Para o pilar “Inovação”, atualmente-se especificamente: a participação de Investimento público em P&D no PIB estadual. Total de concessões de patentes (“Patentes de Invenção”, “Modelo de Utilidade” e “Certificado de Adição”) em relação ao PIB. Proporção de discentes de pós-graduação beneficiados pela Bolsa CNPq, Capes ou FAPs dos Estados (fonte MCTIC e IBGE Referência 2020 INPI e Tendências CNPQ, Capes e Confap). Número de Aceleradoras, Incubadoras, Parques Tecnológicos e Parques Científicos associados à Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) por cada 1 milhão de habitantes. Mídia simples das notas em pesquisa científica do Ranking Universitário Folha (RUF). Participação nas atividades económicas de Informação e Comunicação no valor acrescentado bruto dos Serviços. E, por fim, o número de unidades locais de empresas de alto crescimento em relação ao número total de unidades locais.
Ranking de Competitividade dos Estados – Tem como objetivo principal “alcançar uma compreensão mais profunda e abrangente das 27 unidades da federação, trazendo ao público uma ferramenta simples e objetiva para orientar a ação dos dirigentes públicos brasileiros no sentido de melhorar a competitividade e a gestão pública de seus Estados”. Foram selecionados os indicadores considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos Estados Brasileiros, distribuídos em 10 pilares temáticos: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.