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saiba quem tem direito às passagens mais baratas e como vai funcionar o programa

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Após uma série de adiamentos e até atribuição do ministro responsável, o programa Voa Brasil deve “decolar” e ser oficializado nas próximas semanas pelo governo federal.

Os detalhes do programa de passagens mais baratas ainda não foram anunciados, mas suas diretrizes adiantadas foram divulgadas publicamente pelo Ministério de Portos e Aeroportos.

Quem terá direito?

Em um primeiro momento, serano atendido pelo programa:

21 milhões de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com renda de até dois málagos-mínimos

700 mil alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni)

O foco serão as pessoas que nunca viajaram de avião ou que não viajaram nos últimos 12 meses.

Segundo o Ministério, está prevista uma missão de cinco milhões de passagesens. O valor também será de R$ 200.

Os beneficiários do Voa Brasil podem adquirir passagens ao longo de todo o ano. No entanto, poderá haver menor oferta de bilhetes durante os meses da alta temporada.

Como vai funcionar?

O governo descartou qualquer subsídio ou aporte de dinheiro público para baratear as passagens. A ideia é fazer um programa trabalhar a comercialização de assentos ociosos nas aeronaves.

A ciosidade em voos rondou a casa dos 20% em determinados meses de 2023, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As companhias aéreas Latam, Gol e Azul estão confirmadas como participantes do programa.

Adiamentos e troca de ministro

A ideia do programa foi anunciada nos primeiros meses de 2023, pelo então ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França.

Recebido com estranheza pelo setor — um dos mais regulados de qualquer economia — e pelo próprio governo, o programa que prometia passagens a R$ 200 foi adiado inúmeras vezes.

No mês de setembro de 2023, França deixou a pasta em uma reforma ministerial promovida pelo presidente Lula, ainda sem lançar o programa. Assumiu Silvio Costa Filho.

Em entrevista à TV Cultura em março deste ano, Costa Filho disse que passagens nesse valor para todos os brasileiros seria “insano”.

“O importante não é só o que se diz, é o que as pessoas entendem. E, naquele momento, a forma que foi repassada na imprensa e nos setores da sociedade brasileira, por conta das redes sociais, o povo brasileiro achou que a passagem seria R$ 200”, disse o ministro.

“Seria insano a gente desenhar um programa dessa natureza”, completou.

 

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