Vereadores da Capital repudiam ameaça de morte ao presidente da Câmara de Bayeux e cobram apuração rigorosa do caso

Os vereadores de João Pessoa, Guguinha Moov Jampa e Fábio Lopes, se manifestaram nesta quinta-feira (9), durante sessão na Câmara Municipal da Capital, em solidariedade ao presidente da Câmara de Bayeux, vereador Adriano Martins, que denunciou ter sido vítima de ameaças de morte e perseguição política por parte do ex-vice-prefeito da cidade, Major Clecitoni.

O vereador Guguinha apresentou no plenário uma nota pública de solidariedade, aprovada pela Casa, reforçando seu apoio ao parlamentar bayexense e classificando o caso como grave e inaceitável.

“Quero destacar esse voto de solidariedade ao vereador e presidente da Câmara Municipal de Bayeux, Adriano Martins, que no último pronunciamento denunciou as ameaças que vem sofrendo. Quero deixar aqui meus votos de solidariedade ao amigo e vereador Adriano Martins”, declarou Guguinha.

O parlamentar afirmou ainda que a divergência política é parte essencial da democracia, mas que a violência jamais pode ser usada como instrumento de pressão ou vingança.

O vereador Fábio Lopes também se pronunciou sobre o caso, lamentando a situação vivida por Adriano Martins e reforçando o repúdio a qualquer tipo de ameaça ou intimidação política.

“Parabenizo o vereador Guguinha por essa postura. A divergência política é importante, mas deve existir respeito à opinião do outro. Não podemos permitir que atos como esse aconteçam. O diálogo é fundamental, mas jamais pode dar lugar à violência ou ameaças”, ressaltou Fábio Lopes.

As manifestações dos parlamentares da Capital se somam ao sentimento de preocupação crescente com casos de violência política na Paraíba, especialmente após a denúncia feita pelo presidente da Câmara de Bayeux.

*Entidades também manifestaram solidariedade*

Na quarta-feira (8), a Federação das Câmaras Municipais da Paraíba (FECAM-PB) e a União dos Vereadores do Brasil – Seção Paraíba (UVB-PB) também divulgaram notas públicas de solidariedade ao presidente da Câmara de Bayeux.

As entidades repudiaram qualquer forma de intimidação, perseguição ou violência política, reforçando a defesa da democracia, da liberdade de expressão e do exercício legítimo do mandato parlamentar.