​João Pessoa registra maior alta do país nos preços de imóveis Pauta Real

O dado foi divulgado nesta terça-feira (2) pelo Índice Fipezap Venda Residencial, que indicou ainda que a Capital paraibana está na segunda posição referente à alta nos preços residenciais na primeira metade do ano de 2024 com +7,70%.

Desde que entrou na lista de cidades monitoradas pela instituição, João Pessoa teve apenas uma ligeira queda (-4,46%) na variação anual dos preços de venda de imóveis residenciais, em 2019. Nos últimos cinco anos o acumulado só aumentou. Em 2020 (+4,30%), 2021 (+8,44%), 2022 (+10,26%), 2023 (+9,82%). Neste ano, o crescendo na valorização dos imóveis já chega a 12,47%.

Entre os bairros com maior valor por metro quadrado estão: Cabo Branco (R$ 9.979 /m²); Jardim Oceania (R$ 8.151/m²); Altiplano Cabo Branco (R$ 7.977/m²); Brisamar (R$ 7.621/m²); Manaíra (R$ 6.830/m²); Bessa (R$ 6.433/m²); Aeroclube (R$ 6.415 m²); Castelo Branco (R$ 5.491/m²); Torre (R$ 5.074/m²) e Portal do Sol (R$ 4.866/m²).

Para o fundador da equipe Plano83 Consultoria Imobiliária, Glauco Morais, os preços altos têm relação com a demanda contínua no processo de crescimento da cidade.

“A última pesquisa do IBGE mostrou um aumento de 15% na população de João Pessoa, superior a outras capitais do Nordeste, que incluíam reduções. É mais que um mercado e a cidade tem cada vez mais lançamentos imobiliários em termos de a demanda que está tendo de pessoas de estados como Centro Oeste, Norte e até do Sul do país”, frisou.

Além de João Pessoa, também registraram altos nos preços as cidades Salvador (+1,54%); Curitiba (+1,46%); Maceió (+1,14%); Belo Horizonte (+1,00%); Fortaleza (+0,83%); Goiânia (+0,78%); Florianópolis (+0,71%); São Paulo (+0,69%); Vitória (+0,33%); Rio de Janeiro (+0,24%); e Brasília (+0,01%).

Em contrapartida, houve retrocesso nos preços de venda de imóveis residenciais em: Campo Grande (-1,06%); Porto Alegre (-0,14%); Manaus (-0,09%); e Recife (-0,03%).

De forma geral, apesar do aumento nos valores de vendas para a maioria das 50 cidades monitoradas (0,61%) no mês de junho, houve leve desaceleração do índice em relação à variação midiática dos preços em relação ao mês de maio (+0,74%).